Inovação disruptiva é o nome dado a uma mudança capaz de interromper um mercado, substituindo as soluções presentes e até modelos de negócios, por produtos e serviços totalmente novos e eficientes.
Essa inovação é diferente da incremental, porque se concentra em melhorias que acontecem aos poucos, mas é capaz de alterar totalmente a dinâmica do setor, além de trazer uma proposta desconhecida até então.
Um exemplo de inovação disruptiva é o surgimento de aplicativos de motorista particular, e essas organizações mudaram completamente a maneira como as pessoas se deslocam.
Elas ofereceram para o público uma alternativa mais acessível do que os táxis e mais confortáveis do que o transporte público.
Desde que esses aplicativos chegaram, houve uma disrupção no mercado, combinando tecnologia, geolocalização e um modelo de negócios totalmente novo.
Esse conceito consegue transformar a maneira como a organização opera e o modo como se destaca em seu mercado. Mas para vivenciar a inovação disruptiva, primeiro é necessário compreender a importância de se reinventar.
Isso mantém o negócio competitivo, por isso, o artigo vai explicar como a inovação disruptiva reinventa o mercado, mostrar alguns exemplos, onde identificar oportunidades e quais são os desafios enfrentados ao adotá-la.
Inovação disruptiva e mudanças
A inovação disruptiva reinventa o mercado com diversos benefícios que oferecem e que ajudam as empresas a se destacarem. São eles:
- Criação de vantagem competitiva;
- Expansão do mercado;
- Melhorias operacionais;
- Antecipação de demandas.
A inovação disruptiva faz com que as empresas desenvolvam soluções capazes de diferenciá-las da concorrência, e a partir do momento em que algo inovador é oferecido, o negócio conquista vantagem competitiva e se posiciona como líder.
Por meio dessa inovação, um pet shop especializado em hidratação profunda para cães também consegue identificar novos segmentos de mercado, e a partir disso atender um público maior.
A corporação desenvolve produtos e serviços compatíveis com as necessidades dos consumidores que até então não foram atendidas, o que aumenta a participação no mercado.
Essas inovações, normalmente, estão associadas aos avanços tecnológicos que melhoram a eficiência operacional, reduzem custos, aumentam a produtividade e melhoram os resultados financeiros.
Por fim, uma abordagem disruptiva prepara a corporação pelas mudanças em seu mercado, permitindo que se antecipe às demandas futuras. Assim, também conseguem se adaptar rapidamente às novas tendências.
Exemplos de inovação disruptiva
Existem exemplos de inovação disruptiva em vários setores, como no caso da Netflix, que mudou totalmente a maneira como as pessoas consomem conteúdos como filmes e séries.
Antigamente, os consumidores só tinham acesso a esses conteúdos quando eram transmitidos pela TV ou quando alugava uma fita cassete.
Às sextas-feiras, as pessoas costumavam sair do trabalho, por exemplo, em uma empresa de içamento, alugavam o filme que queriam assistir e iam para casa, tendo que devolver na segunda-feira.
A Netflix mudou radicalmente essa situação, disponibilizando um catálogo repleto de opções em filmes, séries, documentários, shows e outros conteúdos que podem ser assistidos quantas vezes o usuário quiser, pagando uma mensalidade.
Outro exemplo de inovação disruptiva é a Uber, que até seu surgimento, o mercado era dominado pelos táxis. No entanto, uma corrida de táxi costuma ser acessível para pessoas com poder aquisitivo maior.
Praticamente não havia competição nesse mercado, mas quando a Uber chegou, mudou completamente a situação. Ela trouxe motoristas particulares, por preços muito mais acessíveis do que o táxi.
O veículo chega rapidamente e os usuários têm uma opção muito mais confortável do que os ônibus para circular e mais barata do que o táxi.
O iFood é um aplicativo para pedir comida que facilitou o acesso a diferentes opções e trouxe mais agilidade para a vida dos clientes.
Antes dele, muitos estabelecimentos já trabalhavam com entrega, principalmente as pizzarias, e tudo era feito por telefone. Atualmente, basta acessar o aplicativo do iFood, ver as opções de restaurantes, escolher o pedido e receber em casa.
Identificando oportunidades
Existem oportunidades de inovação disruptiva em vários setores, seja para uma clínica de ozonioterapia em cachorro ou para um supermercado.
Mas é importante entender que elas envolvem mudanças e isso representa alguns riscos. A companhia deve encontrar uma solução para seu processo que consiga reduzir ameaças relacionadas ao tempo para desenvolver a inovação.
Também é fundamental trabalhar a percepção por parte dos consumidores e analisar o espaço físico disponível para instalações e contratação de profissionais.
São fatores que interferem no desenvolvimento da inovação disruptiva e que exigem o uso de instrumentos de controle e análise para gerenciar riscos.
No entanto, a organização pode contar com alguns fatores que ajudam a identificar oportunidades e a aperfeiçoar a inovação disruptiva.
Um deles é tomar decisões considerando conhecimentos e experiências para gerenciar projetos, fazer previsões e elaborar um plano para determinar procedimentos e reduzir consequências negativas.
Uma empresa de síndico profissional também precisa estabelecer um novo modelo de negócios que dificilmente pode ser imitado ou seguido, pois isso reduz a entrada de concorrentes.
Por fim, deve-se usar dados e informações transparentes, atualizadas e seguras para melhorar as tomadas de decisão.
Outra dica para controlar os riscos trazidos pela inovação disruptiva e identificar oportunidades é utilizar instrumentos que ajudam a monitorar os processos de negócios.
Quando o ambiente empresarial é regulado, é indispensável contar com esses controles e garantir que estejam em conformidade com a legislação.
Também é imprescindível usar artefatos que garantem a excelência operacional dos processos de negócio, e juntamente com o setor de tecnologia da informação (TI), garantir a competitividade no segmento de atuação.
Desafios a se enfrentar
Quando uma empresa adota a inovação disruptiva e reinventa o mercado, preciso enfrentar alguns desafios.
No caso de uma clínica de reabilitação para viciados em álcool, ela pode precisar lidar com recursos, processos e valores.
Os recursos costumam ser identificados quase que instintivamente pelos gestores quando avaliam se a companhia realmente pode implementar as mudanças necessárias.
Entre os recursos mais importantes estão a relação com os stakeholders, conhecimento, tecnologia, equipamentos e pessoas, por isso, fazer uma simples análise de recursos não é suficiente.
Os processos também podem se mostrar um grande desafio porque afetam a capacidade da corporação. Os processos internos são desenvolvidos para que as pessoas possam executar suas tarefas do jeito certo no cotidiano.
Por essa razão, não se espera que eles sejam alterados frequentemente, e quando são aplicados na execução das tarefas diárias, costumam ser usados de maneira eficiente pelos profissionais.
Só que quando o mesmo processo que parece ser eficiente é empregado em uma tarefa diferente, provavelmente pode se mostrar ineficiente, burocrático e até lento.
Além disso, para uma autoescola especializada em reabilitação da carteira de habilitação, um processo que cria competência para executar as atividades pode se mostrar ineficiente em outras necessidades.
Quanto aos valores, são critérios que baseiam as decisões dos profissionais em relação às prioridades. Eles ajudam a julgar se um pedido é realmente atraente, se uma ideia de produto é potencial ou se um investimento realmente faz sentido.
Considerar os valores é fundamental porque eles permitem que os colaboradores atuem com coerência, respeitando as necessidades do restante da organização e unindo sua ação com a estratégia necessária.
Conforme a empresa cresce, também pode perder a capacidade de entrar em pequenos mercados, que embora sejam emergentes no momento, serão grandes no futuro, sendo considerados como inovação subjetiva.
Uma clínica de internação para cachorro precisa estar atenta porque a deficiência pode não corresponder apenas a uma mudança nos recursos, mas também à evolução dos valores.
Ao longo do tempo, o foco da companhia também evolui entre todos os fatores mostrados anteriormente e sua capacidade está relacionada, no início, aos recursos, depois se atenta aos processos e finalmente passa para os valores.
Constatou-se que as organizações evoluem nesses 3 estágios por conta de um estudo realizado por Clayton Christensen, professor da Harvard Business School.
Mas se o contexto estiver de acordo com as situações para as quais os processos são projetados, se os valores podem direcionar o negócio e a companhia tem um bom desempenho, a inovação disruptiva gera menos impactos.
Uma empresa de desbloqueio sinistro média monta só precisa estar atenta porque quando esses fatores definem aquilo que a corporação não é capaz de fazer, traz dificuldades na mudança de ambiente.
Considerações finais
Inovação disruptiva é romper com algo que está em curso para repensá-lo e fazer diferente do que acontece normalmente.
O grande segredo para implementar esse modelo é criar condições para o surgimento de algo novo, encontrando um caminho que vai compreender o problema, definir novas capacidades e identificar deficiências na organização.
Ao longo do tempo, ela vai construir seu diferencial, trazer uma nova proposta para o mercado e mudar a maneira como as coisas são feitas dentro dele.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.