Desde a ida a um ponto turístico ou realização de um programa de lazer, até a efetivação de uma transação bancária ou pagamento de uma conta em uma loja ou restaurante, a realidade aumentada está cada dia mais presente no cotidiano dos brasileiros.
Com a automatização constante dos processos corporativos e comerciais, a tecnologia utilizada nas empresas já superou o nível da mera integração dos canais digitais e está chegando, atualmente, a agregar o mundo físico à experiência do usuário.
Certamente, muitos segmentos no mercado de games têm feito bom uso da tática. Mas a verdade é que a tecnologia de otimização da realidade foi pensada para turbinar as vendas das empresas, sejam pequenas ou grandes, com ou sem galpões pré fabricados.
Por esta mesma razão, e para garantir que o uso adequado dessas ferramentas seja feito em todas as empresas, este artigo abordará temas como a definição, o funcionamento prático e as formas de aplicação.
Junto a isso, uma análise acerca dos principais benefícios da realidade aumentada também serão úteis para garantir que se compreenda o fato de que a estratégia pode ser utilizada em qualquer negócio, seja ele de fast food ou de harmonização facial mulher.
Conceito de realidade aumentada
A realidade aumentada se trata de uma tecnologia que une aspectos virtuais com o mundo real, sobrepondo certas figuras à visão dos usuários do mundo físico e possibilitando a interação entre eles.
Grande número dos jogos lançados nos últimos tempos, especialmente aqueles com uso de aplicativos de GPS, com interações nos locais sugeridos nos mapas, fizeram uso desta tática.
Com o auxílio de um aparelho com câmera, podendo ser um celular, tablet ou óculos com tecnologia inteligente, a realidade aumentada é capaz de proporcionar a observação e interação com diversos tipos de figuras virtuais.
Esse fenômeno irá acontecer enquanto as imagens se relacionam com um ambiente real. O propósito é otimizar a experiência em várias áreas, tais como a dos games, da educação ou mesmo do próprio varejo.
Dessa maneira, desde entradas para participação de fóruns de e-sports até o pagamento de um serviço de pintura predial, os mecanismos do método favorecem as práticas do mundo físico com o auxílio de respostas digitais.
Em geral, o funcionamento desses recursos se dá ao passo de, antes de tudo, apontar a câmera para um objeto do mundo físico. A partir daí, um software embarcado faz a leitura daquele objeto.
Depois de fazer o download das informações acerca dele, que estão no aplicativo da nuvem, e carregando os dados para poder apresentar aquele mesmo objeto em três dimensões, a etapa é finalizada.
O que se passa a ver, a partir disso, são processos com uma metade real e outra metade digital.
O grande diferencial de tudo é o modelo digital 3D, que se trata de um irmão gêmeo do objeto físico concreto, mas que fica na nuvem. Assim, este modelo traça um elo entre o material e a sua realidade aumentada.
Isso acontece, pois, uma vez que essa variação reúne os dados do produto que estão no armazenamento e atualiza tudo perante o que está sendo visto em cada momento, passa a existir, de fato, uma grande e contínua ponte entre o físico e o digital.
É a partir disso que se torna possível interagir com essa imagem através do toque na tela, da emissão de voz ou dos demais gestos.
Ademais, conforme as pessoas se movimentam, o visor se ajusta à situação, podendo trazer até mesmo novas imagens, textos e caracteres. Alguém que trabalha com bots em uma usina, por exemplo, pode obter os dados a respeito do funcionamento das máquinas.
Isso também pode ser obtido pelos comandos de voz e em tempo real, assim como acontece nos outros exemplos de uso dos aplicativos de mapa ou do próprio aparelho de rastreamento veicular do carro, a integração entre as duas realidades se faz presente.
Funcionamento e aplicações
É necessário contextualizar também a forma como o elo entre os dois mundos, o físico e o digital, se dá na realidade. Em linhas práticas, essa união ocorre em seis etapas.
Primeiro, o dispositivo que faz a leitura da realidade aumentada é direcionado para um objeto concreto e faz a análise da transmissão de vídeo recebida para identificar o item por sua forma ou por meio de um marcador.
Depois, o software especializado nesta aplicação se conecta com o modelo em três dimensões, também chamado gêmeo digital, que está inserido na nuvem.
Em terceiro lugar, os dados do item são transmitidos ao modelo em 3D posto na nuvem. Essa é a etapa onde as informações de outras fontes podem ser combinadas com a imagem para captar mais informações.
Em seguida, o software capta as informações do gêmeo digital, tais como as instruções para interações, e o aparelho eletrônico sobrepõe esse novo item na visão dos usuários.
A partir disso, os usuários farão a interação com o objeto através de comandos de toque, voz ou demais gestos que são enviados para o armazenamento.
Por último, a nuvem receberá o comando e o enviará de volta ao item visualizado por meio da realidade aumentada.
Realidade aumentada X realidade virtual
Muito se fala acerca destas duas definições, por isso, antes de mais nada, é necessário saber a diferença entre os conceitos de realidade virtual e realidade aumentada.
Uma vez que a realidade virtual possibilita que o usuário conheça um ambiente completamente distinto daquele em que está acostumado, ela pode ser tratada como algo realmente alternativo às soluções físicas já conhecidas.
Assim, a possível inserção de um aparelho eletrônico que realizasse sozinho um ensaio de fotos de casal seria, por si só, uma solução de alternativa virtual nunca vista antes.
No entanto, quando se fala de realidade aumentada, são adicionados itens virtuais a um ambiente que já existe no mundo concreto, mas que, a partir daquele novo recurso, recebe um upgrade ou uma atualização, como o próprio nome já sugere.
Um exemplo simples e que é capaz de explicar esse cenário, é o fato de que, quando se usa um serviço de banco digital, através do aplicativo, é possível considerar aquele um ambiente de realidade inteiramente virtual.
Isso é possível de se afirmar, uma vez que ele substitui de forma integral a ida ao banco por parte do usuário, proporcionando um novo ambiente para a realização das transações.
Por sua vez, na realidade aumentada, os locais físicos permanecem sendo o centro da interação. Porém, os elementos virtuais podem ser inseridos a eles, como uma maneira de construir experiências mais enriquecedoras.
A título de exemplo, ao apontar o celular para uma placa de trânsito, esta pode indicar as distâncias certas para os mais diversos pontos turísticos a partir daquela localização de forma virtual, isto é, a partir da tela do celular.
Por último, é importante citar também o QR code como tendência do momento. Ele é um recurso que veio para ficar, pois até mesmo as prestações de serviços, como impermeabilização de fachada de prédio, podem ser pagas através desta ferramenta.
Exemplos e benefícios no investimento
São diversos os motivos e os casos de sucesso do uso da realidade aumentada como alternativa profissional e comercial, como foi possível ver em alguns exemplos citados.
Mas a primeira vantagem a ser enfatizada deve ser o crescimento nos lucros de todos os tipos de negócios, o que ocorre devido ao crescente número de acessos à Internet por meio de dispositivos móveis.
A segunda razão se dá na versatilidade da técnica para a aplicação no marketing digital. Por meio da realidade aumentada, os consumidores podem, por exemplo, descobrir o preço de um produto sem precisar perguntar ao vendedor da loja.
É extremamente vantajoso checar o preço do serviço de conserto de fechaduras antigas logo ao chegar ao estabelecimento simplesmente por meio da leitura de um catálogo fornecido no QR code, tanto do ponto de vista econômico, quanto do tempo gasto.
Junto a isso, também é essencial saber dicas de como fazer uso de uma peça de roupa que se pensa em comprar, fazer campanhas de venda de novos produtos ou serviços, dentre muitos outros privilégios.
O terceiro motivo está relacionado ao seu custo. Por todas as vantagens que traz, a realidade aumentada é uma técnica extremamente acessível e se encontra ao dispor de pequenas e médias empresas.
Para que se torne mais compreensível, se faz útil listar as principais áreas que fazem uso dessa tecnologia, seja no Brasil ou no restante do planeta. São elas:
- Lojas de móveis;
- Marcas de cosméticos;
- Varejistas de roupas e calçados;
- Segmentos da comunicação e educação;
- Consumo artístico;
- Otimização dos sistemas de saúde.
Através do bom uso das tecnologias que valorizam essa estratégia, é possível não só conquistar o progresso econômico, mas também o desenvolvimento humano.
Considerações finais
É verdade que até mesmo para fazer a colocação de divisórias em um escritório precisa-se recorrer aos meios tecnológicos.
Dessa forma, por meio da compreensão do conceito, funcionamento, aplicações, principais exemplos e vantagens por trás da estratégia de realidade aumentada, se torna possível incrementar o mundo profissional com mais um artifício vantajoso.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.