O TDAH está entre os transtornos mais falados no momento, e não é à toa que os seus sintomas causam tanta confusão e são confundidos com tantos outros fatores, no momento em que é estipulado o seu diagnóstico nos mais diversos consultórios do país.

É preciso, por essa razão, a existência de um trabalho de conscientização, de uma rede quadra para o futebol no condomínio até as visitas constantes à uma clínica pediátrica, os cuidados com as crianças  são um artigo de primeira necessidade.

O problema disso é que, mediante a tantas especulações diferentes ou mesmo informações propriamente falsas circulando a respeito da saúde infantil, torna-se difícil fazer o que é certo para garantir o bem estar dos pequenos.

Dessa maneira, da mesma forma como se há empolgação e preparo para a realização de um ensaio fotográfico 18 anos feminino, é preciso haver também para as questões da saúde mental. E para isso, é preciso investir na conscientização e na educação.

Não há maneira melhor de ajudar a diagnosticar os transtornos infantis do que fornecendo informação aos pais, sobretudo a mais valiosa de todas, que é a da necessidade de ter a procura da ajuda médica para aquilo que não se pode resolver com achismos.

Partindo desse ponto de vista, será possível ver o conceito e as principais características do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade neste artigo, juntamente com os três tipos em que esse problema se apresenta constantemente aos pacientes.

Por fim, e para que também seja possível que as clínicas médicas incluam essa informação na propaganda em carro de som dos atendimentos para quem tem esse transtorno, serão também ilustradas algumas informações acerca do seu tratamento.

 

Em que consiste o TDAH?

Estima-se que o TDAH ou Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, como fica a sigla por extenso, ocorra em cerca de cinco por cento das crianças pequenas e em quase três por cento dos adultos.

Além do mais, os dados também apontam que o problema é bem mais comum nos meninos do que nas meninas. A incidência desse tipo de distúrbio é bem alta na grande maioria das culturas.

O problema consiste justamente em um transtorno neurobiológico do desenvolvimento humano que acaba por levar o indivíduo à impulsividade, bem como à falta de atenção ou mesmo à hiperatividade.

Embora esses sintomas permaneçam presentes na maioria da população, algumas pessoas os apresentam com maior intensidade e de forma muito mais frequente.

Dessa forma, a ignorância a respeito do assunto pode compor um dos principais problemas relacionados ao distúrbio. 

Afinal, uma criança que mancha de tinta as persianas novas de casa não está em condição de alertar a mãe que ela fez isso devido a esse estado.

Ainda nesse aspecto, o TDAH é um transtorno que frequentemente surge ainda na tenra infância, mas os sintomas são mais fáceis de serem percebidos na idade escolar, devido ao fato de que frequentar um novo ambiente de convívio pode acarretar novos medos.

Junto a isso, a ansiedade do momento, unida à necessidade de interação e raciocínio, trazem novas dificuldades para criança, ou mesmo tornam mais evidentes aquelas limitações que elas sempre tiveram.

É preciso fazer as pessoas notarem que existe um abismo de diferença entre um menino pequeno convivendo tão somente com a sua mãe, usando uma daquelas toucas de cetim em casa, para uma nova convivência em um lugar de diferentes cores e pessoas.

Durante o decorrer dos vários anos, esse transtorno foi bastante ignorado e a sua existência já foi até mesmo questionada por diversas pessoas e especialistas, ao passo que hoje ele já é reconhecido, inclusive, de forma oficial por diversos países, sobretudo pela OMS.

Já foi antecipado que TDAH é equivalente a Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. É preciso destacar, de maneira especial, que o último termo remete justamente ao fato do paciente hiperativo possuir um excesso de energia.

Essa gama de problemas pode muito bem ser fruto de causas genéticas, ambientais ou mesmo biológicas, que, em geral, se manifestam na infância.

Ainda que esse transtorno se manifeste desde os primeiros momentos de vida, os sintomas surgem com mais clareza durante a fase da escola.

Isso porque a criança passa a habitar em um novo ambiente de interação e raciocínio, e é a partir desse momento que as dificuldades surgem de modo mais evidente.

Tal circunstância também é mais favorável ao diagnóstico de um transtorno de aprendizagem, como ocorre no caso da discalculia ou da dislexia.

Conforme aponta a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, o transtorno em questão está presente em até mesmo oito por cento de toda a população infantil do país e do mundo inteiro, apesar de que esse número é mais reduzido entre os adultos.

Além disso, é fornecida, por meio do Hospital Israelita A. Einstein, a informação de que, só no Brasil, são registrados em média dois milhões de casos por ano do mesmo problema.

Isso é metade do número de carros roubados no país, dentro de três anos, de forma que a necessidade de informação sobre esse transtorno é tão grande quanto a da instalação de rastreadores veiculares.

Outro ponto extremamente importante de se compreender, tanto para aqueles que possuem o transtorno quanto para todas as pessoas, é o de que ele não possui nenhuma cura definitiva, apesar de ter tratamento.

Principais características de quem tem

Os sintomas do TDAH, em geral, são de fácil percepção para os pais e familiares que dão suporte ao paciente.

Também é essencial não confundir os comportamentos relacionados aos já citados distúrbios de aprendizagem, que são a dislexia, disgrafia e discalculia.

Não é porque a pessoa tem dificuldades com a realização de tarefas do dia a dia, tais como lavagem de colchão a seco, que necessariamente ela terá esse transtorno.

Além do mais, para uma avaliação assertiva, é fundamental que o paciente passe pela avaliação de um especialista.

Para uma diagnóstico correto, é importante se recordar de que é necessário passar pelo clínico competente. 

Entretanto, a lista abaixo pode dar uma ajuda na identificação, de forma anterior ao atendimento médico.

1. Dificuldade de atenção aos detalhes;
2. Dificuldade de atenção com quem lhe fala;
3. Dificuldade em seguir instruções;
4. Dificuldade na conclusão de tarefas;
5. Dificuldade de organização;
6. Facilidade para se distrair com estímulos;
7. Dificuldade de permanecer aguardando algo;
8. Hiperatividade;
9. Dificuldades para brincar normalmente;
10. Fala em excesso e não escuta até o final;
11. Dificuldade de esperar a sua vez;
12. Respostas agressivas.

Por meio da observação desses comportamentos, é possível ter um indício de quando é necessário levar uma criança ao médico.

Tipos de TDAH

Existem três tipos de TDAH, cada um com um conjunto padronizado de sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade específico. Além disso, o terceiro é a combinação das características dos dois primeiros.

Hiperativo/impulsivo

As pessoas com TDAH hiperativo/impulsivo sentem a necessidade de estar em movimento constantemente, costumam ser bastante inquietas e têm dificuldade em permanecer sentadas por muito tempo.

Nas interações com os demais, costumam falar bastante, interromper as falas das pessoas e completar as suas frases antes que elas terminem o que estavam dizendo.

Desatento

Já os indivíduos com o tipo desatento incidem em erros por descuido, pois possuem dificuldade em manter a atenção, em seguir ordens detalhadas e organizar atividades e tarefas.

Também podem possuir uma memória de trabalho bem fraca, se distraindo facilmente com estímulos externos e perdendo objetos constantemente. 

Misto/combinado

Por fim, as pessoas com o TDAH do tipo misto ou combinado demonstram uma série de sintomas de desatenção e também alguns outros mais de hiperatividade e impulsividade.

Tratamento indicado

O tratamento, tal como o diagnóstico, deverá obrigatoriamente ser realizado a partir do acompanhamento de um psicólogo, pediatra, no caso das crianças, neurologista ou mesmo de um psiquiatra.

Junto a isso, os grupos de apoio e a terapia cognitivo-comportamental também são fundamentais para maior eficiência do tratamento.

A necessidade e a dosagem de medicamentos será determinada pelos profissionais competentes na área. Os estimulantes são os mais indicados para esse tipo de situação.

O mais importante de tudo, entretanto, é que haja uma compreensão e verdadeira empatia para com a pessoa que possui TDAH, sobretudo, na fase infantil, no ambiente escolar e na família em que vive.

É preciso que todos sejam bem instruídos a respeito de como lidar com a situação e compreender que o tempo e a paciência serão imprescindíveis para a adaptação e melhor desenvolvimento da personalidade da criança.

Considerações finais

As pessoas costumam investir muito dinheiro naquilo que proporciona conforto, seja na reforma de um apartamento ou na limpeza ar condicionado, enquanto, muitas vezes, os problemas de primeira necessidade não são bem resolvidos.

Portanto, não se pode mais negligenciar a saúde mental das crianças, é necessário que haja, desde o início, uma maior atenção aos sinais.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.